A produção leiteira no Brasil está em constante crescimento graças aos avanços tecnológicos no setor. Porém, é importante que os pecuaristas fiquem atentos sobre as doenças metabólicas em bovinos, que podem afetar muito a produção.
O período entre as 3 semanas pré-parto e as 3 semanas pós-parto é considerado crítico para o surgimento de doenças. É durante a lactação que ocorre o retorno econômico e produtivo da vaca, sendo determinante para a saúde da vaca. É por isso que os pecuaristas devem dar uma atenção especial a esse assunto.
Confira as principais doenças metabólicas em bovinos de leite:
- Cetose: A doença é caracterizada por uma desordem do metabolismo de carboidratos e gorduras. Os sinais clínicos são: redução da produção de leite, emagrecimento, anorexia e ocasionalmente sintomas nervosos. Sua principal causa é um balanço energético negativo, por isso, outro sintoma característico da enfermidade é a hipoglicemia;
- Hipocalcemia clínica ou febre do leite: Entre os sintomas estão deficiências severas a leves, perturbações subclínicas, crescimento lento, problemas de fertilidade, baixo rendimento da carcaça e pouca produção de leite. Essa doença está ligada à grande demanda de cálcio após o parto e a perda de cálcio no colostro;
- Acidose ruminal: Doença metabólica de evolução aguda ou crônica. Sua causa se dá pela ingestão súbita de alimentos ricos em carboidratos, os quais produzem grandes quantidades de ácido lático. Um grande problema dessa doença é seu impacto econômico, pois geralmente atinge os bovinos mantidos em sistemas de confinamento.
Para evitar as doenças metabólicas no gado de leite, cuide da alimentação e manejo nas últimas semanas de gestação. Manter uma dieta alimentar equilibrada diminui a chance de haver problemas metabólicos e beneficia os processos reprodutivos e produtivos futuros.
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